A operação da Unilever no Brasil é um organismo vivo. Todos os dias, a empresa movimenta:
- milhares de transações fiscais,
- diversas linhas de produtos,
- unidades fabris intensivas,
- uma cadeia ampla de fornecedores,
- alto volume de documentos fiscais eletrônicos,
- e uma rotina que exige conformidade contínua e governança rígida.
É um ambiente que não permite improviso.
Mesmo antes da Reforma Tributária, o cenário já era desafiador, como ocorre nas grandes indústrias que utilizam SAP em larga escala. Com a chegada das novas regras, a pressão aumentou: escalabilidade, rastreabilidade, integridade dos dados e compliance passaram a ser temas estratégicos, não apenas operacionais.
Os desafios reais antes da automação
O diagnóstico inicial revelou quatro pontos sensíveis que precisavam ser enfrentados:
Processos fiscais fragmentados
Havia fluxos paralelos, etapas manuais e falta de um ciclo único de automação.
Integrações críticas sem robustez
A rotina com NF e CT-e, dados de parceiros e informações de compras exigia uma agilidade que o modelo anterior não conseguia sustentar.
Riscos fiscais acumulados
Principalmente inconsistências que só se revelavam depois da escrituração.
Reforma Tributária como gatilho de urgência
Não se tratava apenas de cumprir regras novas, mas de preparar um ambiente capaz de absorver mudanças que ainda estão por vir.
Por que a Unilever escolheu o AddTax
A escolha do AddTax foi sustentada por critérios claros:
- solução nativa e certificada SAP,
- experiência acumulada da Addvisor ao longo de duas décadas,
- capacidade real de escalar em ambientes multinacionais,
- flexibilidade para absorver o novo modelo tributário,
- automação completa de ponta a ponta, da entrada à escrituração.
A partir daí, começa a virada.
O que mudou: implementação em ondas e foco no que realmente importa
A estratégia foi dividir o projeto em etapas, priorizando os pontos que geravam impacto direto no fiscal e nos riscos de curto prazo:
- Entrada de documentos (NF e CT-e), incluindo integrações com marketplaces.
- Automações fiscais avançadas, normalização e validações mais profundas.
- Alinhamento com SAP DRC, incluindo CBS, IBS e processos estatísticos.
- Ajustes projetados para a virada tributária de 2026.
Todo o roadmap foi construído olhando o antes, o durante e o depois da Reforma. Foi nessa jornada que surgiram alguns aprendizados que merecem atenção.
Os insights mais valiosos da jornada
A apresentação completa traz uma série de dados, mas alguns pontos ganham destaque pela relevância prática:
O grande risco não estava na lei, mas nos dados
Ficou claro que não adiantaria preparar CBS e IBS se a base histórica não estivesse íntegra.
É um dos pontos mais ignorados do mercado hoje.
Integrações pesam mais que cálculos
Absorver mudanças de regimes, códigos e regras depende muito mais de integrações elásticas e parametrizáveis do que de fórmulas complexas.
Governança virou um ativo estratégico
Mais de 150 processos automatizados e mais de 800 usuários impactados mostram uma mudança cultural, não apenas tecnológica.
E o ponto mais importante
A preparação para a Reforma não depende só de ajustar o SAP. Depende de alinhar áreas inteiras: TI, Fiscal, Jurídico, Compras e Logística. Isso determina o sucesso na virada de 2026.
Os resultados: números que contam a história
Os resultados apresentados pela Unilever mostram a dimensão da transformação:
- mais de 811 usuários diretamente impactados,
- mais de 150 processos automatizados,
- 68 fluxos mapeados,
- entre outros.
Os números reforçam uma realidade que muitas empresas ainda subestimam:
A Reforma Tributária não é apenas um projeto fiscal.
É um projeto de automação, dados, SAP e governança.
E quem não tratar o tema dessa forma, tende a sentir os impactos já em 2026.
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